quinta-feira, 20 de março de 2014

O Cérebro Canino

                                                       Notícia retirada do Jornal Público 
Nós temos, tal como os humanos, áreas no cérebro dedicadas ao processamento de voz, sendo, ainda, o nosso cérebro sensível às características vocais das emoções.
Os humanos descobriram estas semelhanças treinando 11 cães a permanecerem quietos num aparelho de ressonância magnética tendo verificado a actividade cerebral humana e canina. Todos ouviram 200 sons emitidos por pessoas e cães (choros e gemidos, latidos de cães a brincar, risos humanos) e todos mostraram uma actividade mais intensa (numa área próxima do córtex auditivo primário do cérebro) em resposta a sons alegres e menos intensa em resposta a sons tristes mas, 48% das áreas sensíveis aos sons, no nosso cérebro,respondem mais fortemente aos sons não-vocais, no cérebro humano só 3% o faz. Estes resultados foram publicados na revista Current Biology.
Terá influência a semelhança dos nossos ambientes sociais, homem e cão, para que ambos recorramos aos mesmos mecanismos cerebrais para processar a informação social? Naturalmente.

Eu distingo muito bem os sons da televisão dos sons do meio ambiente em que estou, a tal ponto que nunca ladro por ouvir um cão ladrar na TV, pelo contrário, paro para olhar para o écran para ver o meu semelhante.

Lembro-me de, em criança, cada vez que os meus donos ligavam a TV, eu sentava-me à frente dela a olhar, muito sério, para as imagens mas, fartei-me. A TV deixou de me interessar e hoje prefiro bater uma soneca.
Brown Maria